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30/Abr/2019

Etanol: preço avança no 1º mês da safra 2019/20

O primeiro mês oficial da safra 2019/2020 foi marcado por preços dos etanóis em alta, com exceção desta última semana. Os volumes de negócios foram expressivos ao longo de abril, especialmente de etanol hidratado, devido à relação favorável de preço do biocombustível nas bombas no estado de São Paulo. As usinas tiveram problemas com o início da moagem da safra 2019/2020, por conta das chuvas ocorridas nas principais regiões produtoras do estado de São Paulo. Algumas unidades tiveram que prorrogar o começo das atividades e esse contexto reduziu a oferta de etanol e impulsionou as cotações do biocombustível. A média das quatro semanas cheias do Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado é de R$ 1,8462 por litro em abril, valor 3,7% maior que o das quatro semanas de março.

No caso do Indicador CEPEA/ESALQ do etanol anidro, a alta é de 5,9% na mesma comparação, com média de R$ 1,9862 por litro em abril, considerando-se somente o mercado spot. Nos últimos sete dias, no entanto, os preços registram recuo, após três semanas em alta. Com a normalização da moagem, as usinas voltam a ofertar, até mesmo para sanar algumas despesas. Por conta disso, alguns negócios saem com previsão de entregas mais cadenciadas. Do lado comprador, algumas distribuidoras estão bem ativas no mercado, tanto para repor algum volume do feriado da Páscoa quanto para compensar alguns carregamentos que não se concretizaram em função das chuvas ocorridas há algumas semanas.

No geral, o movimento de mercado está aquecido em praticamente todos os Estados da Região Centro-Sul. Assim, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado está cotado a R$ 1,8562 por litro (São Paulo, sem ICMS e sem PIS/Cofins), baixa de 6,47% nos últimos sete dias. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ está cotado a R$ 2,0496 por litro (sem PIS/Cofins), recuo de 2,58% no mesmo comparativo. Em relação aos produtos sucroalcooleiros, o etanol anidro voltou a remunerar mais que o hidratado, em 4% nos últimos sete dias. Em termos de remuneração entre os combustíveis e o açúcar, o açúcar remunerou 15% mais que o anidro e 19% mais que o hidratado no mesmo período. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.