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22/Abr/2019

Usinas: dólar eleva endividamento em 2018/2019

Segundo o Rabobank, o endividamento do setor sucroenergético deve aumentar na safra 2018/2019, encerrada no dia 31 março. A avaliação com grupos industriais da carteira do banco, que representam metade do processamento da safra brasileira, aponta que a dívida liquida financeira das companhias deve ficar entre R$ 137,00 e R$ 145,00 por tonelada de cana-de-açúcar processada no período.

Em 2017/2018, a dívida ficou em R$ 120,00 por tonelada. Apesar de o endividamento voltar ao patamar de 2015, auge da crise do setor, o aumento pode ser explicado pela variação cambial no ano passado e pode ser revertido. Entre 30% e 40% da dívida é em dólar, a moeda subiu 18,94% e a moagem caiu em torno de 4% na safra passada. Só esse efeito do câmbio trouxe uma alta entre 9% e 12% na dívida. Mas, o câmbio, da mesma maneira que sobe, desce.

Essas empresas têm ativos em dólar e receita a receber também em dólar e essa dívida pode ser uma fotografia do momento. Algumas companhias chegaram a elevar em até 111,5% o seu endividamento no ano passado, mas por uma boa causa. São empresas saudáveis, que tinham um endividamento líquido pequeno e investiram em expansão. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.