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19/Nov/2025

Mercado internacional está carregado de incertezas

Segundo o Itaú BBA, o mercado de café continua carregado de incertezas, com a recuperação da produção brasileira dependente de chuvas regulares, a manutenção do tarifaço que pressiona a Bolsa de Nova York e até riscos de moderação do consumo diante do impacto dos preços elevados. Esse contexto exige atenção redobrada às oportunidades e à gestão de riscos. Apesar da retomada das chuvas a partir de novembro nas regiões cafeeiras brasileiras, praticamente não houve precipitação no Cerrado Mineiro (MG) em outubro, embora no Sul de Minas (MG) a situação tenha sido um pouco melhor.

Esse quadro tende a comprometer o pegamento das primeiras floradas ocorridas em setembro. Ainda assim, a perspectiva para a safra 2026/2027 é de produção superior à atual, desde que as chuvas nos próximos meses ocorram dentro da normalidade. Com relação ao tarifaço dos Estados Unidos, a tão aguardada retirada das tarifas norte-americanas sobre o café brasileiro não ocorreu conforme as expectativas do mercado. Foi anunciada apenas a eliminação da tarifa recíproca de 10% para todos os países produtores, o que deixa o Brasil ainda sujeito à tarifa de 40%, enquanto outras origens passam a ter tarifa zero.

Esse cenário traz um pequeno alívio para os importadores norte-americanos, mas mantém a competitividade brasileira significativamente prejudicada frente aos concorrentes. Como consequência, as exportações não fluem normalmente e o setor continua enfrentando restrições de liquidez. Os preços ao produtor permanecem atrativos para fixações, garantindo boas margens, embora as cotações indicadas na curva futura apontem para níveis menores no próximo ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.