ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

15/Oct/2025

Exportação brasileira cai na parcial de 2025/2026

A menor disponibilidade de café no Brasil, devido à colheita de uma safra com volume reduzido e a problemas no beneficiamento, os estoques domésticos ajustados e as tarifas impostas pelo governo norte-americano às importações do grão brasileiro resultaram em queda no volume exportado pelo País em setembro. Dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) mostram que, em setembro, foram escoadas 3,75 milhões de sacas de 60 Kg de café, redução de 18,4% frente ao mesmo mês de 2024. Apesar disso, o maior preço pago pelo produto brasileiro garantiu aumento na receita.

Assim, a receita adquirida por exportadores no último mês somou US$ 1,369 bilhão, 11,1% acima da registrada em setembro do ano passado. Ressalta-se que setembro geralmente é marcado por crescimento nos envios externos, já que se trata de um período em que grande parte do café nacional contratado já foi entregue por produtores, aumentando a disponibilidade de grão para exportação. Os Estados Unidos, especificamente, foram destino de apenas 332,83 mil sacas de 60 Kg em setembro, contra 705,5 mil sacas de 60 Kg há um ano. Diante disso, os Estados Unidos, tradicionalmente o principal mercado do café brasileiro, passou a ocupar em setembro o terceiro lugar no ranking dos destinos.

No mês, os Estados Unidos foram superados novamente pela Alemanha (que foi destino de 654,638 mil sacas de 60 Kg) e pela Itália (334,654 mil sacas de 60 Kg). Ainda assim, os volumes enviados à Alemanha e à Itália em setembro foram, respectivamente, 16,9% e 23% menores que as quantidades escoadas em setembro de 2024. A expectativa era de que o início do diálogo entre os governos brasileiro e norte-americano pudessem levar à retirada do café da lista dos produtos sobretaxados, o que ainda não aconteceu. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.