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13/Oct/2025

Timbro inclui o café no seu portfólio de exportação

A Timbro, plataforma brasileira de comércio exterior de forte crescimento nos últimos anos, incluiu o café ao seu portfólio de produtos e vê espaço para crescer no segmento após tradicionais tradings perderem espaço no mercado cafeeiro diante da volatilidade e preços recordes no último ano. A companhia, que se consolidou como uma das maiores exportadoras de açúcar do Brasil em apenas 15 anos de existência, também negocia outros produtos, que vão do minério de ferro ao algodão, além de realizar importações de aeronaves, carros, equipamentos pesados e diversas mercadorias para a Amazon.

A empresa, que faturou R$18 bilhões em 2024, coloca-se em um mercado de café que ficou “carente” de companhias sólidas no Brasil, que sejam capazes de acompanhar a produção, precificar e garantir entrega, o que dá um impulso adicional para a atuação da Timbro no setor. É uma operação ‘leve’ no sentido de prestar serviços, exportando, mas prestando um serviço ao produtor. A Timbro tinha operações financeiras junto a cooperativas e grandes produtores de café, mas no mercado físico a safra 2025 será a primeira completa da companhia, uma atuação que não havia sido previamente divulgada pela empresa.

Executivos da empresa estão com viagens agendadas para a Itália e Alemanha, grandes importadores do café brasileiro, para prospectar novos negócios. A ideia é estreitar laços, porque é um momento muito oportuno. A Timbro tem um espaço importante para preencher no mercado. Para o primeiro ano, os volumes de café ainda devem ser relativamente pequenos, e a companhia espera negociar cerca de 80 mil sacas de 60 Kg.

No agronegócio, outro avanço importante este ano foi a abertura do escritório em Dubai, um passo estratégico para estreitar o relacionamento com clientes-chave e operar com maior eficiência em fusos distintos. Na mesma linha, a empresa está expandindo para a Ásia, para “ter um horário chinês”, considerando a importância da China como importador de commodities brasileiras. Atualmente, a empresa tem 65% a 70% de seus negócios voltados para exportação e 30% a 35% na importação. Fonte: Forbes. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.