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23/Jul/2025

Robusta: preços pressionados neste mês de julho

Uma das principais preocupações do setor cafeeiro sobre a taxação dos Estados Unidos está atrelada ao café solúvel, que tem o robusta como matéria-prima, e os Estados Unidos são importantes compradores. Destaca-se que, recentemente, o robusta brasileiro ganhou mercado com a menor produção do Vietnã no ano passado e as dificuldades logísticas para embarques da Ásia para a Europa e as Américas. Com a tarifação extra, a concorrência brasileira com produtos asiáticos poderia ficar comprometida, sendo necessário algum rearranjo dos envios para atender à necessidade norte-americana. Aliado a isso, o avanço da colheita no Brasil tem reforçado o contexto de volatilidade, aumentando a oferta.

No Espírito Santo, aproximadamente 95% da safra de café robusta já foi colhida, e, em Rondônia, de 90% a 95%, com agentes indicando uma boa produção. Assim, a colheita do robusta está praticamente finalizada. Quanto aos preços, de forma geral, registram leve recuo nos últimos sete dias e forte baixa na parcial de julho. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, à vista, a retirar no Espírito Santo, está cotado a R$ 975,70 por saca de 60 Kg, retração de 3,83% nos últimos sete dias e de 11,77% na parcial de julho. O tipo 7/8, bica corrida, à vista, a retirar no Espírito Santo, apresenta desvalorização de respectivos 3,44% e 11,68%, a R$ 952,09 por saca de 60 Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.