04/Feb/2025
O Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, encerrou esta segunda-feira (03/02), a R$ 2.565,85 por saca de 60 Kg, alta de 2,3% em relação ao valor de sexta-feira (31/01) e o maior valor real de toda a série histórica do Cepea, iniciada em setembro de 1996. Estoques limitados da variedade, alto percentual de café vendido e expectativa de menor produção brasileira na safra 2025/2026 têm levado os preços do café a estes patamares.
Na Bolsa de Nova York, o contrato Março/2025 do arábica avançou 305 pontos (0,81%) ante sexta-feira (31/01), fechando a 380,90 centavos de dólar por libra-peso. O impulso está atrelado à retração do dólar frente ao Real, à oferta global ainda restrita e à disputa tributária entre os Estados Unidos e a Colômbia. A moeda norte-americana fechou a R$ 5,81, desvalorização de 0,43% no mesmo comparativo.
Para o robusta, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, à vista, a retirar no Espírito Santo, manteve-se praticamente inalterado em relação à sexta-feira (31/01), a 2.075,15 por saca de 60 Kg (0,05%). Para o tipo 7/8, bica corrida, à vista, a retirar no Espírito Santo, o cenário também foi de estabilidade (0,07%), com média de R$ 2.049,33 por saca de 60 Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.