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08/Jan/2025

Arábica: preços sustentados no mercado brasileiro

O mercado brasileiro de café inicia 2025 com poucos agentes ativos e praticamente sem negócios realizados. Ainda retornando das festividades de fim de ano, parte dos compradores e vendedores continua afastada do spot nacional. A comercialização do grão deve começar a ganhar ritmo a partir desta ou da próxima semana. Quanto aos preços, expectativas de mais uma safra de oferta limitada no Brasil vêm dando suporte às cotações, que seguem em patamares reais próximos de 1997 em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de dezembro/2024). O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, registra alta de 0,48% nos últimos sete dias, cotado a R$ 2.239,58 por saca de 60 Kg.

Mesmo com o clima mais favorável após outubro nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, o que favoreceu o desenvolvimento inicial da temporada, as condições debilitadas em que se encontravam as lavouras não devem proporcionar uma safra tão volumosa em 2025. No front externo, o contrato Março/2025 do café arábica negociado na Bolsa de Nova York está cotado a 318,60 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 1,13% nos últimos sete dias. De modo geral, as condições climáticas vêm sendo boas nas últimas semanas na Região Sudeste do Brasil, onde se concentra a produção nacional do grão.

Apesar de alguns municípios de Minas Gerais terem registrado granizo, o que pode derrubar a produtividade dos talhões atingidos, o clima úmido tem sido benéfico ao desenvolvimento das lavouras. Em Varginha, no Sul de Minas Gerais, a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicou que choveu 290,8 milímetros em dezembro/2024, com mais 18,8 milímetros acumulados nos primeiros seis dias de 2025. Na estação de Franca, na Mogiana Paulista (SP), os volumes nestes mesmos períodos foram de respectivos 275,8 milímetros e 48,2 milímetros. Na estação de Linhares (ES), foram 139 milímetros em dezembro/2024 e 56,4 mm de 1º a 6 de janeiro. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.