25/Sep/2024
No Brasil, as primeiras regiões que registraram chuvas foram o Noroeste do Paraná e parte de Garça (SP), mais especificamente nos municípios paulistas próximos à divisa com o Paraná. Em ambas as regiões, as chuvas somaram entre 25 e 35 mm, mas o calor voltou nos dias seguintes. Essa quantidade de chuva, contudo, ainda está bastante aquém do necessário para recuperar o déficit hídrico e para que possibilite um bom desenvolvimento da temporada.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), outras regiões receberam chuvas fracas, ainda insuficientes para atender às demandas das lavouras. Em Franca (SP), as precipitações totalizaram apenas 8,8 mm de chuva no dia 20 de setembro. No Sul de Minas (MG), nas estações de Varginha e Guaxupé, choveu 10 mm e 16 mm, respectivamente, entre 20 e 22 de setembro, volume baixo, mas que trouxe certo alento a produtores, que têm expectativas de mais chuvas em outubro.
O fato que mais preocupa é que chuvas assim tendem a induzir floradas mais significativas, as quais, por sua vez, podem se perder em dias subsequentes de clima muito quente e seco. É muito importante que um volume expressivo de chuvas aconteça o quanto antes para auxiliar na recuperação das plantas. Em alguns municípios, os temporais trouxeram granizo, prejudicando alguns talhões e comprometendo a produção nessas áreas. Até o momento, os produtores ainda não calcularam os possíveis prejuízos. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.