11/Sep/2024
No Brasil, previsões meteorológicas apontam para calor acima do normal nos próximos dias, podendo perdurar até o começo da segunda quinzena de setembro. Ressalta-se que o clima quente e com baixo volume de chuva desde abril/maio de 2024 tem sido um grande desafio para o início da produção da temporada 2025/2026 no Brasil, tanto nas áreas de arábica quanto nas de robusta.
E, mesmo praticamente sem umidade, em alguns talhões de ambas as variedades, já há registro de flores. No entanto, com as atuais condições climáticas, o pegamento dessas flores deve ser bastante prejudicado. No caso específico do arábica no Brasil, como a maior parte das áreas não tem irrigação (o que poderia aliviar um pouco a falta de umidade), há uma enorme preocupação com a falta de chuva, especialmente durante a fase de florada, que normalmente ocorre em setembro.
Pouca chuva pode resultar em uma redução significativa da floração e pegamento das flores e, consequentemente, prejudicar a produção e ocasionar perda de qualidade dos grãos em 2025/2026, como já aconteceu no desenvolvimento da safra 2024/2025 do Brasil. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, está cotado a R$ 1.443,50 por saca de 60 Kg, leve queda de 0,08% nos últimos sete dias. Na Bolsa de Nova York, o contrato Dezembro/2024 do arábica está cotado a 245,40 centavos de dólar por libra-peso, elevação de 1,07% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.