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05/Jul/2024

Funcafé: valor recorde para capital de giro em 2024

A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) informou que a linha de crédito para capital de giro, principal fonte de crédito para a indústria no âmbito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), será recorde de R$ 1,01 bilhão. A Abic defende o remanejamento de recursos ociosos para a linha de crédito para capital de giro, que foi a que mais cresceu em termos percentuais em 2024. A Abic, sempre ao lado do industrial, defende o melhor para a cadeia cafeeira. Uma linha de crédito menos burocrática para Capital de Giro, com mais recursos disponíveis, beneficiará os industriais. É uma importante vitória para o setor.

A Abic, em 2021, conquistou a isonomia da taxa de juros no âmbito do Funcafé, reduzindo a taxa máxima de juros para a indústria de torrefação ao igualar as condições em face das taxas aplicáveis às linhas de interesse dos cafeicultores. Outra importante conquista do setor cafeeiro foi a alocação de R$ 31,1 milhões para financiar pesquisas, estatísticas e a promoção do café brasileiro. Após décadas sem recursos do Funcafé aplicados na promoção da imagem do grão, R$ 4,6 milhões serão destinados ao planejamento do marketing nos mercados nacional e internacional. Do total, a Embrapa Café receberá R$ 17,6 milhões para investir em pesquisa e capacitação de técnicos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI), ficarão com R$ 9,02 milhões, cujo objetivo é sistematizar processos, inclusive de modernização do levantamento de safra.

O Ministério da Agricultura e Pecuária anunciou, na quarta-feira (03/07) a distribuição dos recursos do Funcafé para a safra 2024. O orçamento atingiu a marca histórica de R$ 6,88 bilhões. Outro ponto relevante foi a manutenção da taxa máxima de juros em 11% ao ano, mesmo nível do ano passado. Os recursos serão distribuídos para as seguintes linhas de crédito: financiamento para aquisição de café (FAC) (R$ 1,61 bilhão); crédito para capital de giro (R$ 1,01 bilhão); crédito de comercialização (R$ 2,49 bilhões); crédito de custeio (R$ 1,73 bilhão); e crédito para a recuperação de cafezais (R$ 30 milhões). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.