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31/Jan/2024

Arábica: patamar de preços não atrai os vendedores

Os preços internos e externos do café arábica estão oscilando bastante em janeiro, refletindo incertezas quanto ao clima e à produção nacional. Enquanto agentes ainda não conseguem dimensionar de forma mais precisa a oferta da safra 2024/2025 no Brasil e em alguns países concorrentes, a oscilação das cotações deve continuar.

Embora no acumulado de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, registre pequeno recuo de 0,45%, ao longo do período, as médias variaram com força, entre a mínima de R$ 962,99 por saca de 60 Kg, no dia 18 de janeiro, e a máxima de R$ 1.015,15 por saca de 60 Kg, no dia 23 de janeiro. A média mensal, de R$ 987,85 por saca de 60 Kg, é 2,1% ou R$ 21,00 por saca de 60 Kg inferior à do mesmo intervalo de 2023, em termos nominais.

Ainda que os valores aumentem intensamente em momentos pontuais, os cafeicultores continuam insatisfeitos com os patamares atuais e postergam a comercialização, aguardando novas altas. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, está cotado a R$ 1.004,93 por saca de 60 Kg, pequeno recuo de 0,3% nos últimos sete dias.

No ambiente internacional, aspectos como previsões climáticas, ajustes e correções técnicas e especulações estão direcionando o mercado cafeeiro global. O contrato Março/2024 do arábica está cotado a 189,25 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York, baixa de 1,6% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.