23/Jan/2024

A elevação externa dos preços do café impulsionou os valores no Brasil nesta segunda-feira (22/01). Mais negócios foram realizados no spot nacional, mas muitos agentes ainda se mantêm afastados, sobretudo produtores, que aguardam valores maiores para escoar seus lotes em volume mais significativo. Diante disso, o Indicador CEPEA/ESALQ tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, está cotado a R$ 1.007,82 por saca de 60 Kg, aumento de quase R$ 40,00 por saca de 60 Kg (+2,5%) frente ao valor de sexta-feira (19/01).

Os futuros do café arábica finalizaram esta segunda-feira (22/01), com forte elevação na Bolsa de Nova York. A alta esteve atrelada aos ataques a navios comerciais no Mar Vermelho e, consequentemente, à possível interrupção na cadeia de suprimento da Europa e dos Estados Unidos do café do Vietnã. Esse fator atrasa as remessas e eleva o custo de transporte. Assim, contrato Março/2024 fechou a 192,25 centavos de dólar por libra-peso, aumento de 710 pontos em relação ao fechamento de sexta-feira (19/01). O dólar, por sua vez, fechou a R$ 4,98, aumento de 1,23% no mesmo comparativo.

Para o robusta, os valores também subiram, refletindo uma maior procura pela variedade, principalmente por exportadores. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, à vista, a retirar no Espírito Santo, está cotado a R$ 814,72 por saca de 60 Kg, aumento de 1,1% ante sexta-feira (19/01). O tipo 7/8, bica corrida, à vista, a retirar no Espírito Santo, tem média de R$ 805,18 por saca de 60 Kg, elevação de 0,9% no mesmo comparativo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.