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10/Jul/2023

Funcafé poderá investir 1% em sustentabilidade

Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), as entidades privadas que formam o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) apresentaram, no dia 5 de julho, ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, solicitação de garantia de direcionamento de recursos orçamentários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), dentre itens de despesas discricionárias, no orçamento de 2024, para implementação de ações e estratégias de sustentabilidade e requisitos de ESG, para evitar riscos e perdas de competitividade dos cafés do Brasil.

O ponto central da proposta dos membros da iniciativa privada do CDPC diz respeito ao direcionamento de 1% do montante total do orçamento do Funcafé, que deve ser de aproximadamente R$ 7 bilhões em 2024, a serem utilizados exclusivamente para investimento projetos de pesquisas e inovação, levantamento de safras, promoção e divulgação da imagem e sustentabilidade do café do Brasil. As entidades destacaram ao ministro a importância de o Brasil consolidar sua posição como potência na produção sustentável de café, para garantir competitividade e ampliar a liderança no mercado global. Além disso, ressaltaram a necessidade de se preparar para os novos desafios, como o regulamento da União Europeia (UE), conhecido como Green Deal, iniciativa antidesmatamento. A União Europeia responde por cerca de 50% do volume das exportações de café em grãos e a 32% do café solúvel do Brasil.

Com o objetivo de desenvolver e aprimorar as ações previstas no orçamento discricionário do Funcafé, as entidades solicitaram ao ministro R$ 40 milhões para atender às seguintes demandas: R$ 22 milhões para o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado pela Embrapa Café; R$ 8 milhões para um Plano Nacional e Internacional de Comunicação e Promoção da Imagem e Sustentabilidade dos Cafés do Brasil; R$ 6 milhões para investimentos em ferramentas digitais de rastreabilidade e monitoramento ESG; R$ 2 milhões para um plano de atualização do parque cafeeiro e aprimoramento do levantamento de safras, e R$ 2 milhões para o pagamento da contribuição anual da Organização Mundial do Café (OIC). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.