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13/Abr/2023

EUA liderando nas exportações brasileiras de café

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os Estados Unidos foram o principal destino das exportações de café do Brasil no primeiro trimestre deste ano, com 1,553 milhão de sacas de 60 Kg (queda anual de 26,6%), o que representa 18,6% dos embarques totais do País no período. Na sequência, está a Alemanha, que importou 1,099 milhão de sacas de 60 Kg do Brasil (44,1% menos na comparação anual), o equivalente a 13,1% do total. Depois vieram Itália, com 644.001 sacas de 60 Kg (-35,1%); Japão, com 471.307 sacas de 60 Kg (-2,79%); e Bélgica, com a aquisição de 449.319 sacas de 60 Kg (-60,9%). É destaque o aumento nas exportações de café brasileiro para a China, de 108,7% no primeiro trimestre deste ano.

Os importadores chineses compraram 185.308 mil sacas de 60 Kg de café do País nos três primeiros meses deste ano, o que representa 2,2% do total exportado, ocupando a 14ª posição no ranking dos destinos do grão brasileiro. Esse desempenho reflete uma maior aceitação da bebida brasileira na China, com consumidores jovens ampliando o consumo local. O mercado chinês vem crescendo ao longo dos anos e o Brasil vem ocupando espaços. O setor tem realizado diversas ações de promoção dos cafés brasileiros em parceria com redes de cafeterias e agentes locais, o que contribui para esse avanço observado no mercado chinês. O movimento ocorre em meio à aproximação do governo brasileiro com o mercado chinês, a fim de ampliar a relação comercial bilateral.

O café tem uma ótima oportunidade de incrementar muito mais este crescimento, com qualidade, sustentabilidade e competitividade, tendo em vista o potencial cada vez maior do mercado chinês e a tendência de mudanças de hábitos de consumo, principalmente por parte dos milhões de jovens chineses. O Porto de Santos (SP) permaneceu como o principal exportador dos cafés do Brasil no primeiro trimestre deste ano, com embarque de 6,614 milhões de sacas de 60 Kg, representando 79,1% do total. Na sequência, aparecem os portos do Rio de Janeiro (15,9% do total), com remessa de 1,326 milhão de sacas de 60 Kg, e Paranaguá (PR, 1,4% do total), com a exportação de 119,624 mil sacas de 60 Kg.

Os cafés que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis responderam por 19,9% das exportações totais brasileiras do produto no primeiro trimestre do ano, com o envio de 1,665 milhão de sacas de 60 Kg ao exterior. O volume foi 3,3% maior na comparação anual. O preço médio do produto foi de US$ 248,70 por saca de 60 Kg, o que gerou receita de US$ 414 milhões nos três meses (-16,8%). A receita no período correspondeu a 23% do obtido com os embarques totais. No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados nos três primeiros meses deste ano, os Estados Unidos estão na frente, com 477.371 sacas de 60 Kg, o equivalente a 28,7% do total desse tipo de produto. Na sequência, vêm Alemanha, com 243.879 sacas de 60 Kg e representatividade de 14,7%; Bélgica, com 173.737 sacas de 60 Kg (10,4%); Itália, com 86.645 sacas de 60 Kg (5,2%); e Holanda, com 80.368 sacas de 60 Kg (5,4%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.