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15/Mar/2023

Arábica: preços oscilam e comercialização é lenta

A quebra na produção nacional da safra 2022/2023, prejudicada pelo clima desfavorável (geada e chuvas), e os preços internos mais atrativos que os externos vêm limitando as exportações de café ao longo da atual temporada. Para a safra 2023/2024,os agentes apostam que as vendas externas possam se recuperar. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o Brasil exportou em fevereiro 2,4 milhões sacas de 60 Kg de café, contra 3,6 milhões de sacas de 60 Kg no mesmo mês de 2022, diminuição de 33,3%. Na parcial da safra 2022/2023 (de julho/2022 e fevereiro/2023), os embarques somam 24,6 milhões de sacas de 60 Kg de café, queda de 7,8% frente aos 26,7 milhões de sacas de 60 Kg do mesmo período de 2021/2022.

Ressalta-se, contudo, que as vendas do grão remanescente no mercado spot nacional também estão lentas. Os produtores visam negociar apenas em momentos de alta nas cotações e em períodos de intensa necessidade de caixa. Quanto aos preços, seguem oscilando de forma significativa, mantendo fraca a liquidez doméstica. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto em São Paulo, está cotado a R$ 1.107,70 por saca de 60 Kg, queda de 1,4% nos últimos sete dias. Na Bolsa de Nova York, os valores também flutuam, influenciados por movimentos de recuperação e de correção técnicas, além de especulações.

O contrato Maio/2023 registra recuo de 0,6% nos últimos sete dias, passando para 179,20 centavos de dólar por libra-peso. No campo, chuvas ainda ocorrem em grandes volumes, mas de forma mais pontual, o que permitiu que os produtores realizassem os tratos de maneira satisfatória. As lavouras estão se desenvolvendo bem, mas abortamentos ainda podem limitar a colheita do café. De acordo com a Climatempo, as temperaturas devem se elevar na próxima semana nas regiões produtoras de São Paulo e de Minas Gerais e novas fortes chuvas e ventanias podem ser verificadas. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.