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15/Fev/2023

Arábica: chuvas nas regiões produtoras preocupam

Desde o início de 2023, as lavouras de café arábica vêm recebendo um elevado volume de chuvas, o que traz preocupação para produtores. A maior umidade vem aumentando a incidência de doenças nos cafezais e dificultando a entrada de maquinários em algumas áreas, que fariam justamente pulverizações para controle. Alguns produtores, especialmente de Minas Gerais, relatam proliferação de ferrugem e aparecimento de phoma. De um modo geral, as doenças vêm sendo observadas em regiões cafeeiras com histórico recente de adversidades climáticas intensas que, por sua vez, interferiram nas condições das plantas – vale lembrar que Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, registraram geadas em 2021, longos períodos sem chuva em 2020 e 2021 e temperaturas abaixo do normal em meados de 2022.

Diante disso, houve problemas de pegamento no início das floradas da atual safra 2023/2024 (em desenvolvimento), abortamento de chumbinhos e, agora, queda de grande parte deles com as chuvas. De acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o acumulado do início deste ano até 10 de fevereiro, foram 622,2 mm de chuvas em Franca (SP), 569,6 mm em Patrocínio (MG), 524,8 mm em Varginha (MG), 424,4 mm em Marília (Garça/SP), 334,2 mm em Manhuaçu (MG) e 225,6 mm em Londrina (PR). O Sudeste brasileiro registrou, no fim de 2022 e neste verão 2023, chuvas acima da média, por conta da passagem de umidade pela porção Central do Brasil, devido aos corredores de umidade, conforme indicações da Rural Clima. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.