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17/Jan/2023

Mercado externo irá priorizar questões ambientais

Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), além da demanda do mercado europeu por produtos de origens sustentáveis, cafeicultores brasileiros devem se preparar para demandas de outros compradores que priorizem questões ambientais nas negociações. Não só o mercado europeu; a previsão é de que o mercado asiático vai demandar não apenas café de qualidade, mas com sustentabilidade e com rastreabilidade. Será um caminho muito interessante para o Brasil responder aos anseios dos mercados.

O Brasil já se organiza para atender a essa demanda do mercado. De forma muito natural, o setor já estava se preparando para esse mercado que, certamente, vai começar a aumentar. O Brasil já tem essas características nos volumes de café embarcado, o que torna a sustentabilidade uma oportunidade. Em 2022, os Estados Unidos lideraram a lista dos maiores destinos do produto, com a importação de 7,985 milhões de sacas de 60 Kg. O volume é 2,1% maior do que o adquirido em 2021 e equivale a 20,3% do total.

Na sequência, vêm Alemanha, com a aquisição de 6,844 milhões de sacas de 60 Kg (+4,2% e representatividade de 17,4%) e Itália, com 3,355 milhões de 60 Kg (+13,7% e 8,5% do total). Bélgica ocupa o quinto lugar, com 2,921 milhões de sacas de 60 Kg (+2,7% e 7,4% do total) e Japão o sexto posto, com a importação de 2,873 milhões de sacas de 60 Kg (-25,5% e 4,8% do total). O envio de café para a China também foi expressivo. A China adquiriu 414.842 sacas de 60 Kg do produto no ano passado, o que representa evolução de 21,3% na comparação com 2021. A China subiu para o 20º lugar no ranking dos principais destinos do produto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.