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17/Jan/2023

Safra brasileira deverá sustentar superávit global

Segundo o Itaú BBA, a safra brasileira de café 2023/2024, que começa a ser colhida entre maio e junho, deve ser maior que a do período anterior embora, possivelmente, menor que o recorde obtido em 2020/2021. Se isso ocorrer, e tudo o mais constante em termos da produção em outros países, o superávit entre produção e consumo não será muito diferente dos 4,8 milhões de sacas de 60 Kg em 2022/2023, o que afasta o risco de aperto maior na oferta de café.

O clima, mais propício nos últimos 30 dias ao bom desenvolvimento da safra brasileira 2023/2024, e o cenário de elevação de juros nas economias desenvolvidas devem restringir uma recuperação dos preços de café. Certamente, as chuvas (falta ou excesso) e as temperaturas nos próximos três meses serão determinantes para a consolidação ou não das expectativas. O fluxo de exportação do Brasil no primeiro trimestre também será um importante balizador de preço. Em tese, o momento de menor disponibilidade ocorrerá nos próximos meses, antes da comercialização dos primeiros lotes da safra nova, a partir de maio/junho.

A pressão sobre os preços pode aumentar, caso o fluxo siga não muito diferente do segundo semestre de 2022 e o clima mantenha-se favorável. Apesar de preços relativamente sustentados em Reais, o produtor vem comercializando pouco. Os diferenciais do arábica Nova York/Brasil vêm fechando, com os exportadores precisando reduzir o deságio para originar café, enquanto os produtores seguem receosos com o volume a ser colhido neste ano e muitos carregam rolagens de entregas de 2022 para este ano em função da colheita menor que o esperado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.