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15/Dez/2022

Safra 2023/2024: balanço global ficará mais folgado

Segundo o Itaú BBA, o balanço global de café tende a ficar um pouco mais folgado em 2023/2024, mesmo com uma eventual frustração das expectativas iniciais de uma safra brasileira próxima do recorde de 2020/2021. Nesse sentido, o quadro exige cuidado com a gestão de risco de preços, já que os custos subiram e a dinâmica da demanda global continua incerta em meio ao cenário de juros elevados na Europa e Estados Unidos. Houve revisão na estimativa para a safra brasileira 2022/2023, em setembro, para 38 milhões de sacas de 60 Kg de café arábica e 22,8 milhões de sacas de 60 Kg de robusta (conilon), totalizando 60,8 milhões de sacas de 60 Kg, o que eleva um pouco o superávit entre produção e consumo neste ciclo em relação ao anterior (1,9 milhão de sacas de 60 Kg para 4,4 milhões de sacas de 60 Kg).

Porém, nas últimas semanas, as cotações futuras na Bolsa de Nova York começaram a corrigir um pouco as quedas dos últimos dois meses. Os preços ao produtor de arábica voltaram para próximo de R$ 1.000,00 por saca de 60 Kg e os de conilon avançaram ainda mais, de volta para próximo de R$ 680,00 por saca de 60 Kg, com relatos de uma melhora da procura da indústria e transtornos do excesso de chuvas no Espírito Santo. Agrônomos e produtores vêm relatando que o estresse sofrido pelas lavouras antes das chuvas impediu um bom pegamento das floradas o que restringirá a recuperação da produção no próximo ano. As chuvas nas regiões cafeeiras brasileiras nos últimos 30 dias estiveram mais concentradas na Zona da Mata (MG), norte do Espírito Santo e Bahia, e menos no Sul de Minas Gerais, Cerrado e Alta Mogiana (SP). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.