17/Out/2022
A partir deste ano, vai entrar em cena na cafeicultura brasileira uma tecnologia que promete entregar “impressões digitais” de cafés e aprimorar a rastreabilidade de origem do produto. A ideia da Federação dos Cafeicultores do Cerrado de Minas Gerais, que reúne produtores de uma das maiores regiões fornecedoras de café arábica do mundo, é lançar a ferramenta em novembro. A iniciativa vai ajudar a auditar a cadeia. Chamada de “fingerprint” (“impressão digital”), a tecnologia, em estudo desde 2016, permite comparar os cafés por meio de suas características químicas.
Desenvolvido pela companhia neozelandesa Oritain, o projeto contou com a participação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele resultou na formação de um vasto banco de dados a partir de estudos de mais de três mil amostras retiradas de diferentes municípios do Cerrado Mineiro nos últimos anos. As “digitais” dos cafés serão aliadas no combate à pirataria relacionada à origem dos grãos, um problema que ocorre na cadeia há alguns anos. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.