14/Out/2022
As cotações domésticas do café arábica recuaram com força nesta quinta-feira (13/10), pressionadas pelas desvalorizações externas registradas nos dias 12 e 13 de outubro. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto em São Paulo, está cotado a R$ 1.176,35 por saca de 60 Kg, forte retração de quase R$ 50,00 por saca de 60 Kg (ou de 3,8%) frente ao fechamento anterior (de terça-feira (11/10) e o menor patamar nominal desde o dia 6 de outubro de 2021. Com a queda, os agentes se afastaram dos negócios no spot nacional, e o mercado seguiu estagnado.
Na Bolsa de Nova York, os valores foram influenciados pelo clima favorável aos cafezais do Brasil. Além disso, dados indicando aumento nas exportações brasileiras em setembro reforçaram a desvalorização dos contratos internacionais. O vencimento Dezembro/2022 fechou a 202,15 centavos de dólar por libra-peso, expressiva diminuição de 760 pontos ante quarta-feira (12/10). O dólar fechou a R$ 5,27, estabilidade frente ao fechamento de terça-feira (11/10).
Para o café robusta, as cotações também caíram, devido ao recuo externo. Os agentes se mantêm retraídos das negociações. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, à vista, a retirar no Espírito Santo, está cotado a R$ 667,76 por saca de 60 Kg, baixa de 2,5% frente ao valor de terça-feira (11/10). O tipo 7/8, bica corrida, à vista, a retirar no Espírito Santo, tem média de R$ 654,76 por saca de 60 Kg, queda de 2,3% no mesmo comparativo. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.