10/Ago/2022
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações de café arábica somaram de janeiro a julho 19,299 milhões de sacas de 60 Kg, ou 86,0% do total. Os embarques de café solúvel totalizaram 2,181 milhões de sacas de 60 Kg, ou 9,7%. Na sequência, vieram a variedade canéfora (robusta + conilon), com a exportação de 939.334 sacas de 60 Kg (4,2%), e o produto torrado e torrado e moído, com 24.395 sacas de 60 Kg (0,1%).
Os cafés diferenciados, que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, responderam por 17,4% das exportações totais brasileiras do produto de janeiro a julho de 2022, com 3,915 milhões de sacas de 60 Kg, aumento de 1,2%. O preço médio desse produto foi de US$ 288,65 por saca de 60 Kg, o que levou à receita de US$ 1,130 bilhão nos sete meses, o que corresponde a 21,6% do obtido com os embarques totais. No comparativo anual, o valor é 67,1% maior do que o apurado em idêntico intervalo antecedente. De janeiro ao fim de julho deste ano, os Estados Unidos lideraram o ranking das exportações nacionais de café.
Os norte-americanos importaram 4,659 milhões de sacas de 60 Kg, volume 2,9% superior aos 4,526 milhões de sacas 60 Kg comprados no mesmo intervalo de 2021 e que correspondeu a 20,8% dos embarques totais do Brasil em 2022. A Alemanha, com 17,9% do total, importou 4,015 milhões de sacas de 60 Kg (-4,1%). Depois vieram Bélgica, com 1,993 milhão de sacas de 60 Kg (+17,5%); Itália, com 1,817 milhão de sacas de 60 Kg (+8,0%); e Japão, com 991.898 sacas de 60 Kg (-26,8%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.