15/Jul/2022
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a exportação de café na modalidade "break bulk", de cargas fracionadas, foi uma alternativa encontrada pelos exportadores brasileiros de café para atender aos compradores em meio à crise global dos contêineres, mas esbarra na operação dos portos. É uma operação complexa que exigiu maior atenção, especialmente na qualidade, mas houve o impacto no consumo. Porém, não são todos portos nos Estados Unidos, por exemplo, que operam break bulk. É preciso entender que a logística não depende exclusivamente do exportador brasileiro, que mesmo assim busca alternativas para atender os compradores.
Na modalidade, o café é transportado em big bags de cerca de 1,4 tonelada no porão dos navios. A alternativa foi buscada por exportadores brasileiros que enfrentam a escassez de contêineres para os embarques do produto, com postergação de cargas e cancelamento de navios contratados. Para atender aos compradores e cumprir os contratos no tempo acordado, cafeicultores retomaram a modalidade que estava em desuso pelo setor cafeeiro havia mais de 30 anos. Desde a década de 1980, a movimentação de café é concentrada em contêineres. Na safra 2021/2022, 7 mil sacas de 60 Kg de café brasileiro foram exportadas nessa modalidade, em um total de seis embarques. Ao todo na temporada, o Brasil exportou 39,589 milhões de sacas de 60 Kg de café. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.