14/Jul/2022
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os exportadores brasileiros de café veem crescimento moderado no consumo interno do produto no País, em virtude da influência dos fatores econômicos. O café é resiliente em demanda. A projeção era de crescimento de quase 2% por ano com manutenção deste patamar até 2030, o que é expressivo, mas o cenário neste momento requer cuidado e exige avaliação de fatores econômicos que tendem a influenciar no consumo.
A expectativa é de crescimento moderado. O Brasil é o maior produtor e exportador de café no mundo e segundo consumidor global de café. No ano passado, o consumo de café no Brasil foi de 21,5 milhões de sacas de 60 Kg, incluindo torrado, moído e solúvel, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Para este ano, a Abic espera crescimento de 1% no total consumido de café no País. Tal crescimento mostra a resiliência da bebida.
A inflação não afeta tanto no volume consumido, mas afeta nos tipos de café vendidos. Sobre o impacto do câmbio no consumo e nas exportações do café brasileiro, o dólar favorece o produtor porque ganha mais com a venda do café, mas o poder de compra do consumidor europeu diminuiu muito com a paridade do euro e do dólar. A moeda é um dos elementos do preço, que depende também muito dos valores dos futuros na Bolsa de Nova York. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.