08/Dec/2025
A Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) afirmou que a mudança nas regras do piso mínimo do frete, aplicada via Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), em vigor desde 6 de outubro, traz mais dificuldades aos produtores de arroz no Estado. Mecanismos automáticos de fiscalização, com cruzamento de dados e possibilidade de autuações diante de divergências, exigem atualização de sistemas internos, revisão de processos operacionais e capacitação das equipes responsáveis pelo preenchimento das informações fiscais. A entidade destaca que essas adaptações elevam custos e aumentam o risco de interrupções logísticas caso sejam identificadas inconsistências no cumprimento das normas.
A mudança ocorre em uma safra marcada por prejuízo médio entre vinte e trinta reais por saco comercializado. A persistência desse cenário pode comprometer a continuidade da atividade no Rio Grande do Sul, responsável por mais de 70% da produção nacional. A Federarroz diz ainda que vai judicializar a questão, na medida em que a situação aprofunda concorrência desleal com arroz importado, vez que, segundo informações, a nova tabela não incide no transporte internacional, fato que prejudica ainda mais a combalida economia do Rio Grande do Sul e nacional. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.