05/Jul/2024

De acordo com levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o custo da cesta básica aumentou em 10 das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em junho deste ano. As principais altas foram registradas no Rio de Janeiro - RJ (2,22%), em Florianópolis - SC (1,88%), Curitiba - PR (1,81%) e Belo Horizonte - Mg (1,18%). Por outro lado, as maiores quedas ocorreram em Natal - RN (-6,38%) e Recife - PE (-5,75%). Na comparação anual, houve aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em 13 capitais. A maior variação também foi do Rio de Janeiro - RJ (9,90%), seguido por Curitiba - PR (7,66%), Brasília - DF (7,51%) e Belo Horizonte - MG (6,94%). Dentre os municípios que tiveram retração, a mais importante foi registrada em Recife - PE (-6,16%). Os maiores custos da cesta básica ocorreram em São Paulo -SP (R$ 832,69), Florianópolis - SC (R$ 816,06), Rio de Janeiro - RJ (R$ 814,38) e Porto Alegre - RS (R$ 804,86).

Os menores valores foram registrados em Aracaju - SE (R$ 561,96), Recife - PE (R$ 582,90) e João Pessoa - PB (R$ 597,32), cidades das Regiões Norte e Nordeste, onde há uma composição diferente da cesta. Com base no registro da cesta em São Paulo (SP), em junho de 2024, para o salário-mínimo suprir as necessidades do trabalhador estabelecidas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.995,44 ou 4,95 vezes o mínimo de R$ 1.412,00. Em relação ao salário-mínimo líquido, descontado de 7,5% da Previdência Social, no mesmo período, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média 54% do rendimento para obter o conjunto básico dos alimentos. O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em junho de 2024 foi de 109 horas e 53 minutos. O valor é menor do que em maio de 2024, que chegou a 110 horas e 31 minutos. Em junho de 2023, o tempo médio para obter os produtos foi de 113 horas e 13 minutos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.