04/Jul/2024

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo não vê a necessidade imediata de novos leilões para importação de arroz. "É mais prudente, já que os preços cederam, que a gente tome outras atitudes de estímulos à produção, mas por ora não se fazem necessários novos leilões de importação de arroz", disse o ministro, em entrevista à GloboNews, ao reforçar que, apesar da avaliação atual, o governo continua com orçamento e está preparado para eventuais novas aquisições do grão. Fávaro também mencionou a importância da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) na decisão de uma possível intervenção governamental.

Nesta quarta-feira (03/07), houve reunião com a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul, com a indústria, para buscar alguns compromissos com a estabilidades de preço, de logística eficiente e sobre o momento, se for necessário, alguma intervenção do governo. Apesar das dificuldades enfrentadas, os preços do cereal já estão voltando a níveis normais: Com a sinalização e a disponibilidade do governo de comprar arroz importado e abastecer o mercado brasileiro e a volta da normalidade nas estradas, os preços já cederam. No entanto, o governo monitora os preços do grão de perto para conter eventuais especulações.

Por fim, o ministro destacou a criação de uma nova linha de financiamento para estimular a produção de arroz, especialmente no Rio Grande do Sul e em outros Estados brasileiros. No Plano Safra 2024/2025, o governo lançou uma linha para contratos de opções para estimular a produção de algo em torno de 1 milhão de toneladas de arroz, não só no Rio Grande do Sul, mas em outros Estados brasileiros, para ter mais tranquilidade de oferta deste produto essencial do consumo da população brasileira. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.