03/Jun/2024
O Rio Grande do Sul continua enfrentando um cenário desafiador. No início da semana passada, as condições climáticas favoráveis permitiram a continuidade da colheita do cereal, que havia sido interrompida pelas fortes chuvas, e novos players voltaram a negociar. Esse cenário resultou em reações mais intensas nos preços naquele período. Contudo, a partir do dia 22 de maio, o Estado foi atingido novamente por fortes chuvas e rajadas de vento, o que dificultou a logística de escoamento e deixou agentes mais receosos.
As precipitações impediram o carregamento da matéria-prima comercializada em semanas anteriores, adiando novas negociações. Dificuldades para emitir notas fiscais também influenciam a menor liquidez. Além disso, o cancelamento do leilão de compra por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e toda a polêmica gerada com a intervenção do governo reforçam o menor ritmo de negócios. O governo zerou a TEC (Tarifa Externa Comum) para importação de arroz de fora do Mercosul até final de 2024. Essas ocorrências atípicas têm deixado muitos agentes receosos sobre o futuro do mercado do arroz em casca. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.