03/Jun/2024

O Grupo Mateus anunciou celebrou um memorando de entendimentos não vinculante (MoU) para assumir o controle dos negócios do Novo Atacarejo, mediante a combinação da totalidade dos negócios do Novo Atacarejo com os estabelecimentos de atacarejo, varejo e atacado de distribuição da companhia localizados nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. O MoU concede exclusividade na negociação e realização da potencial operação, que prevê que o Grupo Mateus deterá 51% e o Novo Atacarejo deterá 49% da sociedade resultante.

Caso a potencial operação seja concretizada, tal movimento representará o fortalecimento da estratégia de expansão do Grupo Mateus na Região Nordeste e o propósito da companhia e do Novo Atacarejo de fomentar a economia da Região Norte e Nordeste do País contribuindo para a geração cada vez maior de empregos formais diretos e indiretos e, também, de oferecer aos clientes das bandeiras Mix Mateus, Mateus e Novo uma experiência cada vez mais completa. Se a potencial operação fosse concluída agora, a sociedade resultante teria 50 lojas em operação nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Considerando os estabelecimentos que estavam em operação em 31 de dezembro de 2023, o faturamento bruto combinado da Sociedade Resultante seria de aproximadamente R$ 6,8 bilhões no exercício social de 2023. O MoU prevê que a avaliação do Novo Atacarejo e dos estabelecimentos do Grupo Mateus envolvidos no perímetro da potencial operação será feita com base no faturamento bruto do atacado de distribuição e dos estabelecimentos da companhia do perímetro da potencial operação.

A avaliação dos ativos estará sujeita a ajustes habituais em processos dessa natureza e em decorrência dos processos de diligência entre as partes. Adicionalmente, o MOU prevê que poderá ser feito aporte de uma parcela em caixa na sociedade resultante a fim de garantir os percentuais acordados entre as partes no MOU, em valor a ser definido após a conclusão da avaliação dos ativos e da auditoria.

A consumação da potencial operação está sujeita à conclusão de diligência, bem como à negociação e à celebração dos documentos definitivos, os quais deverão incluir condições usuais para operações desta natureza, tais como a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Grupo Mateus engajou como assessor financeiro o Itaú BBA e como assessor jurídico o escritório Pinheiro Guimarães, e o Novo Atacarejo engajou como assessor financeiro o Araújo Fontes e como assessor jurídico o escritório Machado Meyer. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.