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22/May/2024

Isenção do imposto de importação é um equívoco

Segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a isenção do imposto de importação sobre o arroz importado de qualquer origem até o fim do ano pelo governo federal desagradou os produtores. É uma medida equivocada. Abrir o mercado de arroz sem controle vai gerar concorrência desleal aos produtores. O produtor precisa de apoio neste momento e não de mais concorrência. Se a medida fosse necessária, o governo deveria esperar pelo menos o mercado entender qual seria o volume ideal para importação a fim de evitar prejuízo ao produtor nacional.

Há estoque e volume suficientes de arroz no País e condições de o alimento chegar até a casa dos brasileiros. Há um problema gravíssimo no Rio Grande do Sul, em virtude das fortes enchentes que afetaram a produção, mas tem a produção de outras regiões. O produtor brasileiro precisa ter preferência no abastecimento interno de arroz. O aumento de 30% nos preços do arroz proveniente do Mercosul foi uma resposta do mercado ao anúncio do Executivo de que compraria até 1 milhão de toneladas de cereal importado e beneficiado. A resposta do Mercosul provavelmente foi o motivo para o governo cancelar o leilão de compra. Não há por que pagar 30% mais no arroz do Mercosul com fornecedores que querem se aproveitar da situação. Então, é melhor comprar o arroz brasileiro que está no mercado.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a suspensão do leilão de compra pública de arroz importado e beneficiado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Fávaro, o governo observou aumento de 30% nos preços do arroz proveniente do Mercosul que seriam cotados no leilão após o anúncio da operação. O governo federal classificou esse aumento como especulação dos exportadores. Fontes: Broadcast Agro e G1. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.