15/May/2024
O Itaú BBA informou, em relatório sobre as cheias no Rio Grande do Sul, que o cenário para o arroz, no curto prazo, deve ser de preços firmes, diante dos desafios logísticos para transportar a produção para outras regiões do País. Além disso, é válido considerar que ainda é desconhecida a informação de eventuais perdas em armazéns, o que, caso tenha ocorrido, pode apertar adicionalmente o balanço estimado. Porém, mesmo com menor disponibilidade, parece improvável o desabastecimento de arroz no Brasil. Números do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga) dão conta de que 82% da área gaúcha da safra 2023/2024 havia sido colhida até 8 de maio.
Com isso, dos 900 mil hectares semeados de arroz irrigado, restam 142 mil hectares para serem colhidos. Destes, 23 mil hectares estão totalmente perdidos e 18 mil hectares estão parcialmente submersos, restando 101 mil hectares não atingidos pelas cheias. A perda estimada para a safra de arroz no Rio Grande do Sul pode chegar a 341 mil toneladas, o que reduzirá em 3,2% a produção nacional, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), antes das enchentes, em 10,5 milhões de toneladas. Os estoques finais de arroz, antes estimados pela Conab em 1,8 milhão de toneladas, deverão cair 18,9%, a 1,46 milhão de toneladas, levando a relação estoque/consumo para 13,9%, ainda mais baixa que os 17,2% anteriores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.