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25/Oct/2023

Refeição fora de casa: forte alta entre 2022 e 2023

De acordo com pesquisa da Mosaiclab encomendada pela Associação Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), os valores das refeições feitas por trabalhadores brasileiros tiveram alta de dois dígitos entre o início de 2022 e meados de 2023. Entre o período de fevereiro a abril de 2022 e o de junho a agosto de 2023, houve aumento de 14,7% nos preços do almoço fora de casa. O dado reflete a retomada da "vida normal" pós-pandemia e um cenário econômico em recuperação, com o repasse dos preços represados pelos estabelecimentos que agora recompõem suas margens.

O crescimento mais expressivo foi registrado na Região Centro-Oeste (22,1%), seguido pela Região Norte (17%), Região Sul (15,8%), Região Sudeste (15,2%) e Região Nordeste (8,1%). Para considerar o perfil de restaurantes, lanchonetes e padarias frequentadas por trabalhadores, a metodologia da pesquisa considerou aqueles que servem refeições durante o almoço, de segunda-feira a sexta-feira, e que aceitem pelo menos uma marca de voucher refeição. Nos 4.516 estabelecimentos pesquisados foram consideradas duas modalidades, que são: refeição completa (prato, bebida, café e sobremesa) e refeição mínima (prato comercial e bebida).

Para uma refeição completa, o preço mais baixo é do prato comercial, R$ 34,30 e o mais alto é de à la carte, R$ 80,89. Enquanto para a refeição mínima, o prato varia entre R$ 25,43 a R$ 34,06. No recorte regional, o maior custo médio de uma refeição completa está na Região Sudeste (R$ 49,33), e o maior custo de refeições mínimas está na Região Nordeste (R$ 34,06). Enquanto a Região Centro-Oeste concentra o menor preço de ambas as categorias, sendo R$ 41,75 para refeições completas e R$ 25,43 para mínimas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.