23/Mai/2022

A Camil Alimentos espera crescer em todas as suas categorias, arroz, feijão, massas, pescados, açúcar e café, neste ano, mesmo com cenário adverso. Foram significativos os volumes vendidos nas categorias no ano passado. Em pescados e açúcar, se não fosse a falta do produto com ruptura na oferta, provavelmente teria havido crescimento. Para este ano, a expectativa é de crescimento em todas as categorias. A companhia acompanha a conjuntura de possível trade down (quando o consumidor opta por produtos de menor valor agregado em detrimento de produtos de maior valor agregado) dado do cenário de inflação elevada no País e redução do poder de compra, mas também vê crescimento das suas marcas premium. O cenário é adverso, mas as categorias são resilientes. A visão é otimista e a empresa tentará manter preços competitivos ao consumidor. A Camil espera retomar a margem de rentabilidade de 10% a 11% ao ano.

A margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do ano fiscal de 2021, de 9%, foi afetada por perda de rentabilidade em feijão e queda de volume em pescados. Historicamente, a empresa opera em patamar de margem de 10% a 11%. A perspectiva é de recuperação da margem de rentabilidade no médio prazo. No médio prazo, as margens de rentabilidade da companhia tendem a ficar até mesmo superiores ao patamar de 10% a 11%, em virtude de entradas em segmentos com margem de rentabilidade superior à média da empresa, como massas e café. No curto prazo, a margem pode ser afetada por rebalanceamento de volumes, maiores custos e despesas de integração dos negócios adquiridos. No médio prazo, a perspectiva é de recuperação da rentabilidade. A Camil encerrou o último trimestre do ano fiscal de 2021 com margem Ebitda de 10,3%, crescimento de 2,4% na comparação com igual período do ano fiscal anterior. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.