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23/Mai/2022

CAMIL ALIMENTOS: grãos puxam vendas no Brasil

O aumento de 7% do volume vendido pela Camil Alimentos no Brasil no ano fiscal de 2021, encerrado em fevereiro deste ano, deve-se principalmente à alta nas vendas de grãos. No segmento internacional, houve queda esperada nos volumes vendidos, que recuaram 7,5% no ano. No ano fiscal de 2021, a companhia comercializou 1,539 milhão de toneladas de seus produtos no Brasil, volume 7% maior na comparação anual. No segmento alimentício internacional, a Camil vendeu 626,8 mil toneladas, queda anual de 7,5%. A receita líquida no Brasil avançou 25,6% no acumulado do ano, para R$ 6,726 bilhões, e 8,5% no segmento internacional, para R$ 2,290 bilhões. No quarto trimestre do ano fiscal de 2021, o segmento alimentício no Brasil avançou 16,7% em volume comercializado ante igual período do ano fiscal anterior, para 362,6 mil toneladas.

Na divisão internacional, o crescimento foi de 44,4% na mesma base comparativa, para 193,3 mil toneladas no último trimestre do ano fiscal de 2021. Sobre o Brasil, é destaque o crescimento de dois dígitos na venda de arroz no último trimestre do ano passado, com avanço de preço líquido no ano. Esse avanço é fruto da estratégia de venda e distribuição da companhia. Em relação ao segmento de feijão, a redução do preço líquido do segmento no último trimestre do ano foi pontual, com aumento dos volumes vendidos tanto no trimestre quanto no acumulado do ano. Em açúcar, o desempenho da empresa foi afetado pela menor oferta de produto, que levou ao crescimento de 1% nas vendas no quarto trimestre e estabilidade no volume vendido no ano.

Em pescados, em que o volume vendido caiu mais de dois dígitos tanto no trimestre quanto no ano, a retração deve-se à forte ruptura na oferta de sardinha, que foi apenas parcialmente compensado pelo atum. No segmento internacional, se esperava queda nas vendas no Uruguai em virtude de estoques de passagem mais elevados no País e retração no Peru, em virtude do atual cenário político e econômico do País. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelas vendas no Chile, que cresceu tanto em receita quanto em volume. No Equador, os dados agregados são referentes ao início da operação no país, sem base comparativa no ano e trimestre. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.