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17/Jan/2022

Camil considera o resultado do trimestre positivo

Segundo a Camil Alimentos, o desempenho no terceiro trimestre fiscal de 2021, encerrado em novembro do ano passado, foi considerado positivo e em linha com o esperado pela empresa. Os resultados foram até melhores do que o imaginado no início do ano fiscal. A comparação com o ano anterior é difícil porque trata-se de uma base mais forte de volumes e resultado. Apesar do recuo, os números foram positivos. A ponderação deve-se ao fato de que no terceiro trimestre fiscal de 2020 (setembro a novembro daquele ano) as vendas das fabricantes de alimentos foram impulsionadas pelo maior consumo no lar dos alimentos em meio ao isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19.

Analistas de mercado e executivos de companhias consideram que a demanda naquele período foi atípica, o que dificulta a comparação com períodos de demanda estabilizada como foi em 2021. No terceiro trimestre fiscal de 2021, a Camil obteve lucro líquido de R$ 120,5 milhões, queda de 6,9% ante igual período do ano anterior. A receita líquida aumentou 14% na mesma base comparativa, para R$ 2,273 bilhões no período encerrado em novembro do ano passado. Em volume de vendas, a empresa registrou crescimento de 1,4%, para 529,2 mil toneladas. O segmento de grãos apresentou crescimento expressivo de vendas, com volume 19,9% maior comercializado de arroz e feijão.

No período, as vendas dos grãos contribuíram com 43% do volume total comercializado pela empresa. As vendas de açúcar e pescados limitaram o crescimento. Em açúcar, o déficit no suprimento se refletiu nas vendas e, em pescados, a restrição no volume de sardinha afetou os volumes. Os segmentos registraram recuo anual de 6,8% e 14,1% no volume vendido, respectivamente. Por recorte regional, o segmento alimentício Brasil obteve alta de 9,7% nas vendas, o que compensou parcialmente a redução do volume internacional, de 14,6%. O País correspondeu por 71% do volume vendido pela companhia. Outros 29% correspondem ao mercado internacional.

No mercado externo, houve variáveis específicas em cada país. O resultado trimestral no Chile foi consistente e positivo do ponto de vista da recuperação de volumes. No Equador, o resultado de apenas dois meses de operação surpreendeu a empresa. No Uruguai, a companhia atribui o menor volume a mudanças na dinâmica de comercialização e aos impactos na capacidade de transporte, mas considera a performance financeira em linha com o esperado. No segmento internacional, de fato, o resultado negativo foi o do Peru, país em que a operação enfrentou mais dificuldade na pandemia, além dos riscos político-econômicos e a redução no poder de compra da população. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.