17/Jan/2022

A Camil Alimentos mantém o apetite por novas fusões aquisições (M&As). No ano passado, a empresa reportou cinco transações desta ordem: compra da equatoriana Dajahu de arroz, da mineira Santa Amália de massas, do café Seleto da JDE, do controle do Café Bom Dia e da Agro Coffee e da uruguaia de alimentos Silcom. Os negócios envolvendo a Santa Amália e a Seleto marcaram a entrada da companhia nos segmentos de trigo e café. Nestes setores, o interesse de estudar novas oportunidades. A empresa quer sempre estar entre os primeiros nos segmentos de atuação.

A capacidade financeira e a alavancagem da companhia permitem novas aquisições. O limite de alavancagem da companhia é de 3,5 vezes, conforme foi respeitado nos últimos 20 anos. Se passar desse nível, será buscada alternativas como follow on. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somado à alavancagem atual permitiria capacidade para realizar quase R$ 1 bilhão em aquisições. A Camil encerrou o terceiro trimestre fiscal de 2021 com alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) de 2,3 vezes ante 1,7 vez obtido em igual período do ano fiscal anterior.

A companhia tem capacidade financeira, operacional e agilidade para incorporar as aquisições. Sobre os segmentos que estão no radar da empresa, a busca é por oportunidades nas categorias sinérgicas à companhia. Em trigo, a Camil entrou em massas, mas cadeias de farinha e biscoitos também interessam. Estão sendo estudados negócios neste segmento. Em café, serão avaliadas as oportunidades que surgirem no setor. O ano será desafiador pelo cenário econômico, mas a companhia está preparada para a conjuntura. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.