25/Out/2021
O GPA está cauteloso a respeito de seu orçamento para 2022. O momento é desafiador, com queda de volumes de venda. Ao longo do próximo ano, os preços ainda podem subir, mas, em algum momento, as lojas terão de vender mais volume para sustentar as operações. Se continuar a mesma tonelagem (volume de vendas), será necessário falar em redução de custos para segurar caixa.
A companhia observa a concentração de compras em dias de pagamento e assiste as compras despencarem em outros dias. A visão é de que os atacarejos seguirão em ascensão de 500 a 600 novas lojas do formato podem surgir no País nos próximos anos. Sobre a decisão de encerrar a bandeira de hipermercados do grupo, o hipermercado representava 40% das vendas, 15% do lucro e 80% esforço. A combinação de inflação de dois dígitos e desemprego levou à decisão de sair desta área.
A companhia segue apostando muito no formato de proximidade e no comércio digital. A expectativa é de que o e-commerce de supermercado deve crescer 7 vezes nos próximos anos. Por outro lado, não há otimismo quanto às vendas de eletrodomésticos. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) afirmou que a pressão de custos na indústria deve continuar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.