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30/Set/2021

Camil Alimentos: recomendação de compra na B3

A Ativa iniciou cobertura dos papéis da Camil Alimentos com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 11,50, com potencial valorização de 18,3% sobre o fechamento de terça-feira (28/09). A tese de investimento tem como base a prateleira de marcas da Camil no setor alimentício da América do Sul, com uma rede de distribuição que abrange o Brasil (com 400.000 pontos de venda), Uruguai, Chile, Peru, e, recentemente, o Equador.

O Grupo Camil é dono do açúcar União, “top of mind para 82% dos brasileiros”, o que permite que a empresa pratique preços acima dos concorrentes sem incorrer em perda de market share. Por conta da operação com produtos de alimentos básicos como arroz e feijão, a Ativa considera que a Camil tem receitas recorrentes, o que pode ser interessante para atravessar períodos de incerteza do mercado interno. O Grupo Camil é conservador financeiramente, priorizando aquisição de marcas fortes a preços justos.

Entre os principais riscos para os acionistas, a Ativa cita que a Camil recentemente comprou duas companhias de setores que a empresa não tem experiência. A Santa Amália, de massas, e a Seleto, de café. Por isso, sempre existe o risco de as operações não produzirem desempenho adequado. Mesmo que as recentes aquisições não tenham sido completamente incluídas nas estimativas da Ativa, a consideração é de que essas novas compras criam opções bastante positivas de upside para a Camil nos próximos anos.

Por outro lado, o documento indica que a empresa está exposta ao ciclo das culturas agrícolas. Aumentos de preços nos insumos, caso não sejam adequadamente repassados aos clientes, podem impactar negativamente a margem e consequentemente as ações da empresa. A piora no cenário macroeconômico e político pode elevar a percepção do risco Brasil e afetar negativamente a cotação da Camil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.