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25/Jun/2021

Varejo: vendas avançam nos mercados de bairros

Sondagem do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (Sincovaga) com 100 varejistas de pequeno porte na capital paulista revela que quase a metade delas (46%) teve aumento de vendas com a pandemia. O crescimento foi puxado pela venda a distância, com 63% dos estabelecimentos registrando alta nessa modalidade. Os mercadinhos se modernizaram de forma abrupta e, por diferentes caminhos, ingressaram nas vendas online. A sondagem mostra que 70% das empresas vendem hoje por aplicativos.

Mas, 73% delas não usavam esse canal antes da pandemia. Essa mudança não é considerada um salto tecnológico, mas “um soluço de sobrevivência”. Ou essas pequenas empresas faziam isso, ou iriam acabar encerrando as atividades. O avanço dos mercadinhos apareceu nas pesquisas da consultoria Nielsen. No primeiro trimestre deste ano, as vendas dos supermercados de bairro independentes cresceram 21,2% em valor e 9,4% em volume, na comparação com igual período de 2020. Entre todos os formatos pesquisados, o desempenho em valor das vendas dos supermercados independentes só ficou atrás do ganho no atacarejo, que cresceu 23,1%. Ainda assim, os independentes superaram a média de todos os canais de venda, que avançou 16,3% em valor.

O atacarejo, que vinha ganhando força desde crises anteriores, foi impulsionado pelo isolamento social porque a preferência passou a ser por compras de grandes volumes. Já o avanço das lojas independentes ocorreu por causa das restrições ao deslocamento. A venda online para os pequenos estabelecimentos veio para ficar. Mas, apesar dos percentuais elevados de pequenas empresas que aderiram a esse canal, ainda há o “negacionismo digital”. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.