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14/Mai/2021

Supermercados: arroz entre maiores altas da cesta

O Índice Nacional de Consumo da Associação Brasileira de Supermercados subiu 7,06% no primeiro trimestre de 2021 ante o mesmo período do ano passado. Em março, houve um avanço de 4,31% na comparação anual. A alta trimestral é reflexo do final do auxílio emergencial. Pesou ainda o fim da Medida Provisória 936, relacionada à redução da jornada de trabalho. Diante do atual cenário, a instituição de representação dos supermercados manteve a atual projeção para o acumulado do INC para 2021. A expectativa da Abras é que o índice registre avanço de 4,5% até o final deste ano. Em março, a Cesta Abrasmercado, que abrange 35 produtos de largo consumo nos supermercados, registrou alta de 0,70% em relação a fevereiro.

O conjunto de itens atingiu o valor de R$ 637,82, informou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na Cesta Abrasmercado, ovo, arroz e carne dianteiro registraram as maiores altas em março em comparação ao mês anterior, subindo 6,64%, 4,30% e 3,25%, respectivamente. Feijão e farinha de mandioca também figuram na lista, os dois com avanço de 2,60%. A alta do ovo é atribuída à maior demanda entre consumidores brasileiros. Houve um crescimento no consumo per capita de ovos diante da busca por alimentos mais saudáveis. Além disso, o produto é usado como substituto para outras proteínas que subiram de preço. O avanço na cotação dos grãos também influenciou no aumento da Cesta Abrasmercado.

Por outro lado, as menores quedas de preço foram apresentadas pela batata, tomate e queijo muçarela. Os três itens recuaram 11,75%, 11,36% e 3,23%, respectivamente, em março deste ano ante fevereiro. O queijo prato e óleo de soja, cederam 2,26% e 2,15% em comparação ao mês anterior. Na divisão por regiões, a Região Norte reportou o maior avanço na Cesta Abrasmercado na comparação entre o terceiro e o segundo mês de 2021, subindo 2,20%. Com avanço de 1,82%, a Região Nordeste aparece na segunda posição, seguida pela Região Sul (+0,50%). Na outra ponta, as Regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram recuos, cedendo 1% e 0,13%, respectivamente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.