27/Abr/2021

De acordo com a Emater-RS, a colheita de arroz no Rio Grande do sul atingiu 92% da área. O percentual está acima do registrado no mesmo período do ano passado, quando os trabalhos estavam em 89% e acima da média dos últimos cinco anos, que é de 79%. A colheita no Estado está chegando ao fim, e apesar da previsão de estiagem, a irrigação das lavouras, mesmo com restrição, foi efetiva. Segundo o Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), a estiagem antecipada no início da safra foi favorável à cultura do arroz.

No Rio Grande do Sul, os meses críticos para estiagem são janeiro e fevereiro, mas este ano de forma atípica a estiagem se antecipou e afetou os mananciais de água nas plantações de lavoura de arroz nos meses de setembro e outubro. Posteriormente, o clima se manifestou de forma muito favorável para a cultura do arroz. As áreas que tiveram algum problema no início, em função dos mananciais de água, tiveram uma recuperação muito boa. Neste ano, a produção de arroz deva bater recorde de produção. No ano passado, a produtividade foi um recorde histórico para a cultura do arroz irrigado no Estado, 8,4 toneladas por hectares.

Para esta safra atual, mais de 90% da área plantada já está colhida e com 8,83 toneladas por hectares, valor acima da produtividade em comparação ao ano anterior. Os indicadores apontam que o arroz deve bater recorde de produtividade no Rio Grande do Sul. O preço pago ao produtor pelo arroz é considerado bom, com média de R$ 86,00 por saco de 50 Kg. O arroz irrigado teve aumento no custo de produção devido as altas dos insumos. Considerando que o período é de plena safra, o valor não é muito baixo. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor do arroz estava cotado, em média, a R$ 50,00 por saco de 50 Kg. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.