11/Fev/2021

A evolução dos preços e o consumo de arroz em 2021 foram alguns dos temas da reunião da Câmara Setorial do Arroz ocorrida na terça-feira (09/02), na 31ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. Pela primeira vez o encontro ocorreu de forma presencial e online. A Câmara Setorial do Arroz afirmou que a cadeia produtiva mais uma vez demonstrou o seu compromisso com o País em um ano atípico como foi o de 2020. Os produtores estão às vésperas de uma nova safra, a indústria trabalhou a pleno no ano passado, apesar de todas as dificuldades, e a cadeia do arroz conseguiu novamente colocar ao consumidor brasileiro e internacional um produto de qualidade, com preço justo.

Para 2021, a expectativa é de uma redução amena no consumo nacional do arroz, assim como na recuperação dos estoques de passagem na safra 2020/2021, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com relação aos preços, devem ser remuneradores ao longo deste ano, porém, em patamares inferiores ao identificado em 2020. A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) apresentou uma proposta de registro de novas moléculas para a cultura do arroz a ser levada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O produtor está cada vez mais focado em altas produtividades e é preciso buscar alternativas de outras moléculas para continuar tendo eficiência dentro das lavouras.

O objetivo é criar um ambiente mais propício ao lançamento de novas moléculas, especialmente para o arroz irrigado. O documento com o pleito da Federarroz será formatado em conjunto com outras entidades e apresentado na próxima reunião da Câmara Setorial do Arroz. Também foi apresentado um projeto de pesquisa envolvendo as culturas do arroz e do feijão. De acordo com a Embrapa Arroz e Feijão, serão elaborados questionários abordando temas como: tecnologia, políticas públicas, mercado interno e internacional e consumo. Fonte: Irga. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.