ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

11/Nov/2020

Produção de arroz atenderá à demanda doméstica

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão de queda de 2,4% na produção nacional de arroz em 2021 interfere pouco na dinâmica de preços do grão, e algum alívio na inflação do produto é esperado para o início do próximo ano, quando será colhida a nova safra. Isso porque a produção estimada é praticamente equivalente ao consumo doméstico nacional. A evolução de preços seguirá, portanto, mais atrelada às cotações do dólar e à dinâmica do comércio exterior.

Ao longo de 2020, a alta do dólar incentivou as exportações de arroz, num ano em que a crise provocada pela pandemia de Covid-19 deu algum impulso à demanda interna. O governo federal chegou a baixar tarifas para incentivar a importação de arroz neste fim de ano, após o grão ser alçado ao papel de vilão da inflação de alimentos durante a pandemia. O preço médio do arroz ao consumidor já acumula alta de 59,48% em 2020, conforme o IPCA. No atacado, o arroz beneficiado avançou 25,92% apenas na primeira prévia do IGP-M de novembro, divulgada nesta terça-feira (10/11), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O consumo brasileiro é em torno de 10,5 milhões a 10,8 milhões de toneladas. O que tem acontecido é que o produtor brasileiro começou a exportar em 2020. O câmbio favorece as exportações. Para manter esse arroz no Brasil, só subindo o preço. Com a entrada da nova safra, no início de 2021, o esperado é que os preços, provavelmente, caiam um pouco. Mas, após, no decorrer do ano, será necessário acompanhar o comportamento dos preços. Os produtores podem continuar exportando e, aí, o País terá que importar para manter preço estável. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.