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20/Out/2020

Irrigação por gotejamento é alternativa para arroz

Juros baixos em um ano de safra cheia e preços remuneradores das commodities agrícolas favorecem o investimento. A Netafim no Brasil prevê boas oportunidades para projetos de irrigação ao longo da safra 2020/2021, devido a essa coincidência de fatores a favor do investimento. A empresa, líder em irrigação por gotejamento prevê vendas 10% maiores neste ano no Mercosul, onde o Brasil é o principal mercado. No País, a capacidade de produção crescerá 30% até dezembro e em 2021 a equipe técnica terá incremento de 30% para maior aproximação com produtores.

A empresa atingiu 20 mil hectares irrigados em 2020 e prevê crescimento de 15% para o ano que vem. O atraso na regularização das chuvas e o fenômeno climático La Niña, que está configurado e pode causar clima mais seco na Região Sul do Brasil, sinalizam para maior demanda por irrigação pelo menos até meados de 2021. Depois de se consolidar nos segmentos de frutas e vegetais, cana-de-açúcar e café, com atuação nas Regiões Sudeste e Nordeste, a Netafim busca ganhar fôlego em grãos e fibras no Cerrado (Centro-Oeste).

A ideia é ajudar o produtor a fazer uma 3ª safra ou aumentar rendimento da 2ª safra. Com irrigação, é possível viabilizar mais uma safra no período seco, de cerca de cinco meses. Para a cultura do arroz, a Netafim testa um modelo de irrigação por gotejamento no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, substituindo a inundação. Pilotos indicaram economia de 80% de água e a possibilidade de uma 2ª safra de outra cultura. O projeto foi feito em caráter experimental nos últimos dois anos e, a partir da safra 2021/2022, o objetivo é expandir para áreas comerciais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.