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16/Set/2020

Alimentos e bebidas: pandemia eleva venda on-line

O primeiro semestre de 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus e por transformações importantes do comércio, entre elas a migração dos consumidores para o mundo das compras no ambiente digital. Por isso, o Pagar.me analisou, durante seis meses, o comportamento do varejo eletrônico, comparando o período pré-pandemia com o período de isolamento social de nove setores da economia brasileira. Para muitos empreendedores, vender em canais digitais foi o caminho para a sobrevivência dos negócios. O segmento que obteve mais destaque nesse período de isolamento e conseguiu evitar a queda foi o de Alimentos e Bebidas com aumento de 150% no volume de pagamento semanal.

Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) ajudam a corroborar a estimativa. Segundo a associação, houve um crescimento de 270% nos pedidos on-line em supermercados e 85% de pedidos em aplicativos de entrega e englobam os itens dessa categoria. Pessoas que antes compravam apenas em supermercados e diretamente das lojas físicas passaram a consumir em e-commerce. O estudo também aponta a evolução de outros setores, como o de vestuário que teve aumento de 90% na média do volume transacionado semanalmente, seguido por beleza, que aumentou 100% com a venda de produtos de autocuidado, já as pequenas e micro empresas que prestam serviço de beleza estavam de portas fechadas. Durante a pandemia, o e-commerce também colaborou no aumento de demanda para o setor de logística e transporte, que faturou 120% a mais por semana.

Segundo o Movimento Compre & Confie, que analisa e mensura a reputação de lojas on-line, o comércio digital no Brasil cresceu 71% entre fevereiro e março de 2020, se comparado com o mesmo período de 2019. Esse crescimento ajuda a puxar outros setores da economia, como nesse caso. Em compensação, alguns setores sofreram quedas significativas. Turismo e Eventos foram os que mais sofreram com as quedas de volume de pagamento que chegaram a -90% em ambos os casos. Apesar de grandes eventos terem sido prejudicados, a pesquisa aborda também os fornecedores menores que sofreram perdas significativas com eventos particulares como casamentos, formaturas, festas de 15 anos, bodas e noivados. Fonte: Newtrade. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.