13/Ago/2020
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o setor supermercadista registrou crescimento 3,47% nas vendas do primeiro semestre de 2020, ante o mesmo período do ano passado. O resultado foi o melhor para o semestre nos últimos 8 anos. No mês de junho, a alta foi de 2,78% em relação ao mesmo período de 2019. Na comparação do mês de junho com maio deste ano, houve queda de 4,82% nas vendas. Nos dois primeiros meses do ano os números já haviam sido positivos. Depois, com a pandemia, o consumidor aumentou o tíquete médio para evitar as idas aos supermercados.
A partir de junho esse movimento começou a se normalizar. Também houve os reflexos do aumento de crédito no País, que impacta diretamente no poder de compra da população, com o auxílio emergencial, liberação do FGTS, antecipação da primeira parcela do 13ª dos aposentados, entre outros. O setor vê com cautela os próximos meses. Ao contrário de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus, em muitas localidades do País a pandemia chegou com mais força em julho, e o setor também tem sofrido com restrições no horário de funcionamento em muitas cidades.
O fim do auxílio emergencial, previsto para setembro, terá um impacto importante no crédito. Em junho, o Abrasmercado (índice que mede o preço de uma cesta composta por 35 produtos mais consumidos nos supermercados) registrou alta de 1,46% na comparação com maio, passando de R$ 534,48 para R$ 542,27. No acumulado dos 12 meses (de junho de 2019 a junho de 2020), o valor da cesta subiu 11,33%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.