13/Ago/2020
A alta de 12,6% no volume de vendas do varejo ampliado na margem de junho colocou o nível de vendas do setor apenas 4,67% abaixo do observado em fevereiro, último mês praticamente livre dos efeitos da pandemia de coronavírus sobre a economia. Nas aberturas, três setores já registram desempenho superior ao do início do ano. O principal destaque são os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Com a mudança do padrão de consumo das famílias, o setor vem de três elevações mensais consecutivas e, em junho, consolidou-se 8,94% acima do nível de fevereiro, na série com ajuste sazonal. Depois de avançar 47,4% na margem em maio, outro grupo, o de móveis e eletrodomésticos, teve alta de 31,0% nas suas vendas em junho. As elevações levaram o índice do setor à marca de 102,2 pontos, 12,93% acima dos 90,5 de fevereiro.
Depois de cair 26,3% em março e 20,68% em abril, o setor tinha chegado a ficar 41,55% abaixo do nível pré-pandemia no quarto mês do ano. Com os resultados de supermercados e de móveis e eletrodomésticos, o índice do varejo restrito (categoria que exclui da base veículos, autopeças e materiais de construção) subiu 8,0% na margem e superou em 0,1% o dado de fevereiro. É o primeiro setor da atividade a retomar um nível superior ao registrado antes da pandemia. No varejo ampliado, o melhor desempenho foi registrado no setor de materiais de construção.
O segmento vem de duas altas consecutivas, de 22,3% em maio e 16,6% em junho, que levaram seu índice de base fixa, na série com ajuste sazonal, a 111,7 pontos, 15,63% acima dos 96,6 de fevereiro. No varejo restrito, os piores desempenhos ficaram com tecidos, vestuários e calçados, que ainda estão 45,8% abaixo do nível pré-pandemia; livros, jornais, revistas e papelaria, 42,24% abaixo do nível de fevereiro; e veículos, motocicletas, partes e peças, 24,82% aquém do patamar anterior. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.