10/Ago/2020
A Rede Dia enfrenta dois desafios simultâneos durante os últimos meses. O primeiro é o ousado processo de reestruturação pelo qual a empresa passa. O segundo, comum a todos os concorrentes, é a necessidade de se adaptar rapidamente para atender o público em meio à pandemia mais grave em 100 anos. Em vendas, o resultado é positivo: 20% de crescimento no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Um salto considerável para uma empresa que havia fechado os primeiros três meses de 2020 com queda de 23%, boa parte como reflexo de fechamento de lojas e efeito monetário adverso. As vendas registraram forte crescimento por duas semanas consecutivas no início da pandemia. Depois disso, estabilizaram em um patamar superior ao período pré-Covid. A rede foi beneficiada pelo comportamento do público em privilegiar lojas perto de casa. O plano de reestruturação da empresa segue firme.
Neste segundo semestre, o foco é estruturar a empresa em tecnologia, na cadeia de fornecedores e de logística. Tudo isso visando não só a abertura de lojas a partir de 2021, mas também o lançamento de canais de venda. Um dos investimentos será o e-commerce próprio. Atualmente, o Dia venda pela internet com apoio do app iFood, em parceria iniciado no mês de abril. Nas lojas que começaram a oferecer entregas pelo aplicativo de delivery, as vendas subiram, em média, 25%.
O serviço está disponível em 30 lojas de 12 cidades de São Paulo, mas a meta é ampliar para 100 unidades ainda neste ano, chegando aos estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. O e-commerce próprio e em parceria com o iFood funcionarão de forma complementar. A ideia é transformar cada loja em um minicentro de distribuição responsável pela 'última milha'. O principal foco da estratégia deve ser o estado de São Paulo, onde o Dia opera aproximadamente 700 lojas. Fonte: CNN. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.