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25/Jun/2020

Confiança do consumidor sobe em junho ante maio

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do consumidor aumentou 9,0 pontos em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu a 71,1 pontos. Em dois meses de avanços, o índice recuperou 44% das perdas sofridas nos meses de março e abril. Em junho, a confiança dos consumidores manteve a tendência de recuperação esboçada em maio. Houve nova redução do pessimismo em relação ao futuro próximo e, desta vez, também uma discreta diminuição da insatisfação com a situação corrente. As expectativas em relação à economia parecem influenciadas por uma esperança de que a flexibilização das medidas de isolamento social leve a uma melhora das condições do mercado de trabalho, aliviando, assim, as finanças familiares.

Ainda é cedo, contudo, para se vislumbrar uma melhora consistente do consumo das famílias, como ilustra o indicador de ímpeto de compras de bens duráveis, que continua oscilando próximo aos níveis mínimos históricos. Em junho, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 5,6 pontos, para 70,6 pontos, após três meses seguidos de perdas. O Índice de Expectativas (IE) avançou 11,1 pontos, para 72,8 pontos, a segunda alta consecutiva, período em que acumulou uma melhora de 17,8 pontos e recuperou 47% das perdas de março e abril. O componente que mede a satisfação dos consumidores com a situação atual da economia aumentou 1,3 ponto, para 73,2 pontos, enquanto o item que avalia a satisfação com a situação financeira familiar no momento avançou 9,7 pontos, para 68,5 pontos.

O componente que mede as expectativas em relação à situação econômica nos próximos meses cresceu 12,5 pontos, para 103,8 pontos, a maior influência sobre o resultado global. As expectativas sobre a situação financeira das famílias subiram 9,0 pontos, para 80,6 pontos. O item que avalia o ímpeto para compras de bens de consumo duráveis teve um avanço de 10,2 pontos, para 37,6 pontos. Houve aumento na confiança em todas as faixas de renda familiar, sobretudo para as famílias mais pobres, que recebem até R$ 2,1 mil mensais, sob influência de melhores expectativas para as finanças familiares e de melhores condições do mercado de trabalho. A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.810 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 19 de junho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.